1. O que te motivou a fazer um curso no exterior? Como você conheceu a IBS Americas?
Minha motivação surgiu do meu desejo de atuar em organizações mais multiculturais, diversas e globais. Esse desejo surgiu mais fortemente em 2019, quando eu, depois de estar há muitos anos atuando no mercado brasileiro, senti essa necessidade de “ganhar o mundo”, no sentido de conhecer mercados e empresas com atuação em outros países.
A partir daí, comecei a pensar em estratégias que poderiam me ajudar a chegar cada vez mais perto desse objetivo de desenhar uma carreira mais global, e participar de um programa executivo internacional, principalmente nos Estados Unidos, por ser uma oportunidade de praticar meu inglês e, por ser um país que eu ainda não conhecia, foi uma das estratégias que eu listei. Comecei a buscar instituições que poderiam me apoiar a realizar esse desejo de estudar nos Estados Unidos, levando em consideração fatores como referência no mercado, depoimento de alunos, relação custo-benefício, e foi assim que escolhi a IBS Americas.
2. Como foi a escolha do curso e da universidade? Quais fatores contribuíram para a sua decisão?
O tema do curso em si foi o ponto principal na minha decisão de escolher a CSUN, e esse fator foi ainda mais decisivo quando, nas minhas pesquisas, vi que a CSUN era uma universidade que se destacava no país nas frentes de Tecnologia e Business. E eu queria uma imersão em uma universidade, em um programa executivo, que me permitisse ver exatamente isso: a disrupção da tecnologia nos negócios e o fator humano nesse contexto. Por isso, escolhi o curso Leadership in an Age of Disruption.
3. Quais foram os principais desafios que você enfrentou estando em outro país, com outro idioma e colegas de diversas nacionalidades?
Eu não diria que enfrentei desafios, no sentido de lidar com situações tão desconhecidas a ponto de serem trabalhosas ou difíceis, mas, de fato, a diversidade cultural é um aspecto que é muito perceptível desde os primeiros momentos em que você chega em outro país e inicia um curso com colegas que falam um outro idioma e que vem de diferentes partes do mundo.
E foi extremamente rico estudar com profissionais de países como a Indonésia, a República Tcheca, e o México, por exemplo. Eu senti que as diferenças culturais e a bagagem profissional de cada um nos transformaram em um grupo ainda mais comprometido com a nossa formação durante o curso, ainda mais coeso, porque as trocas foram muito ricas. Eu tenho certeza de que todos que participaram da minha turma seriam unânimes ao concordar com essa minha impressão. A gente aprendeu muito juntos!
4. E sobre a rotina, como você se organizava para estudar e aproveitar os momentos livres? O que você fez nesses momentos?
Atualmente, trabalho em uma empresa 100% remota e consegui negociar uma jornada de trabalho de meio período enquanto eu estava fora, fazendo o curso. Dessa forma, fazias as aulas na parte da manhã e trabalhava na parte da tarde. Durante a semana, na parte da noite, eu me dedicava aos estudos e à preparação para as aulas do dia seguinte. Os tempos livres eu reservei mais para as sextas, sábados e domingos, que era quando eu aproveitava para conhecer vários pontos turísticos, e sempre fazia esses passeios com os colegas que fiz no curso! Juntos, fomos a vários pontos turísticos em Los Angeles (Venice, Santa Barbara Pier, Hollywood Sign, parques e estúdios da Universal e da Warner) e, também, em estados vizinhos. Em um final de semana, por exemplo, fomos à Las Vegas, comemorar meu aniversário!
5. Como foram as experiências de palestras e/ou visitas a empresas?
As palestras foram muito ricas também e mais interessante é que essas experiências exploravam aspectos que nós alunos estávamos vendo nos cursos. Considerando essas experiências, eu gostei muito da palestra da Kimberly Hicks, que nos mostrou os bastidores do trabalho de lançamento de um novo canal da Disney (desde a situação-problema, análises de mercado e do perfil do consumidor, até as estratégias de liderança, de engajamento de times e de Design Thinking para a construção de soluções), e da Kaori Yamada, SVP, Financial Education Strategy, no US Bank. A trajetória profissional da Kaori me fez refletir sobre o quanto, muitas das vezes, a gente desiste de aplicar para certas posições no mercado por achar que não estamos preparados quando, na verdade, deveríamos estar, de fato, buscando os nossos sonhos, pois, às vezes, o que as pessoas por trás das vagas estão esperando encontrar é profissionais corajosos, com alta capacidade de adaptação e de transformar realidades.
6. Você conseguiu fazer networking durante o curso? Poderia compartilhar alguma experiência interessante?
Eu considero que o networking foi a parte mais interessante do curso. Durante as aulas, eu pude me relacionar com profissionais muito qualificados no Brasil e de outros países, como consultores, empreendedores, e profissionais que atuam em posições estratégicas em empresas grandes no mercado. Essas pessoas deram contribuições muito significativas durante as aulas, nos momentos de discussão. Também aprendi muito com os colegas que estavam concluindo ou que tinham acabado de concluir cursos de graduação. Foi muito rico ver como eles podem oxigenar uma discussão, com novos pontos de vista.
E, o mais impressionante pra mim, foi estar diante de professores tão experientes no mercado. Professor Tom White, que me deixou de boca aberta quando contou que participou do projeto de criação dos primeiros equipamentos de autoatendimento do sistema bancário; Professor Brian Frankel, um verdadeiro businessman, com uma habilidade de persuasão que foi capaz de me tirar da zona de conforto, e a Professora Smita, que também de queixo caído quando contou que participou do projeto de criação das primeiras caixas de e-mail pessoais. Era uma surpresa atrás da outra!
7. Quais foram as principais habilidades que você desenvolveu durante o curso?
Confiança e posicionamento. Pra mim, essas foram as principais habilidades que eu trabalhei nessa experiência, a começar pela aula do Professor Tom White. Em apenas três dias, esse professor conseguiu fazer nossa turma se transformar da água para o vinho: de profissionais que ainda não tinham tanta clareza do que desejavam para líderes com um pitch treinado e seguros da nossa capacidade de transformar!
8. Como você acha que essa experiência internacional contribuirá para sua carreira?
É sem sombra de dúvidas uma experiência que abre os olhos e provoca qualquer um a sair da zona de conforto. Relatórios mais recentes de empresas como Deloitte e a Gallup, por exemplo, sobre o perfil do profissional de hoje e do futuro, deixam claro que uma das principais competências dessa nova era é a capacidade de adaptação, e experiências internacionais contribuem muito para a formação dessa competência. Eu precisei me organizar muito para viver essa experiência, e valeu muito a pena.
9. Que mensagem você deixaria para outros estudantes e profissionais que desejam fazer um curso no exterior com a IBS Americas?
Faça valer o seu investimento na sua formação, tirando todo o proveito que você puder ao viver uma oportunidade como essa, e compartilhe o que você aprendeu, no intuito de fazer esse conhecimento se multiplicar. Eu aproveitei todos os momentos: a universidade, os professores, as aulas, o networking, os passeios, e compartilhei o que aprendi. Você vai voltar energizado, com a cabeça borbulhando de ideias e com uma vontade muito grande de ser agente de mudança!