Quer estudar na University of La Verne mas ainda tem dúvidas sobre como é essa experiência internacional? Confira como foi o bate-papo com nossa aluna Letícia Pereira.
1. Descreva em uma palavra o que o programa internacional da IBS Americas significou para você.
Coragem.
2. O que te motivou a fazer um curso no exterior? Como você ficou sabendo dessa oportunidade de bolsas de estudos?
Fui motivada a fazer um curso no exterior por se tratar de uma oportunidade inédita para mim e para minha família, além da curiosidade genuína de vivenciar um contexto acadêmico internacional, apesar de ter muita dúvida se eu daria conta. Soube da oportunidade de bolsa de estudos em uma palestra do Professor João Guerreiro, na UFV, onde eu estudava Economia. Inscrevi-me após a palestra e fui beneficiada com a bolsa.
3. Qual é a sua formação acadêmica e quais eram suas expectativas em relação ao programa internacional?
Minha formação é em Economia. Quando recebi a bolsa, em 2019, pretendia seguir nessa área; por isso, solicitei um curso em Contabilidade. No entanto, com a pandemia, mudei o rumo da minha carreira e fui trabalhar com marketing, o que motivou a mudança para programa de Marketing Estratégico.
4. Como você escolheu o curso e a universidade? Quais foram os fatores decisivos para a sua escolha?
Escolhi o curso na University of La Verne (ULV) porque conheci ex-alunos que já estudaram lá por meio de uma oportunidade da IBS e sempre quis conhecer a Califórnia.

O principal desafio foi lidar sozinha com a burocracia (passaporte, visto, etc.), por ser a primeira da minha família a viver uma experiência internacional. A IBS me ofereceu suporte em todo esse processo. Quanto ao idioma, meu inglês não era perfeito, mas aprendi que a comunicação efetiva vai além da fluência. No intercâmbio, a disposição mútua para aprender e se comunicar facilitou tudo, pois compartilhávamos desafios semelhantes.
Esse contexto de vulnerabilidade e apoio fez com que as amizades entre diversas nacionalidades fossem ainda mais profundas, naturais e colaborativas; uma surpresa incrível que me ajudou a entender a dimensão do mundo e mostrou que não estamos sozinhos.

A realidade superou o sonho de estudar em uma universidade americana. A infraestrutura da University Of La Verne é incrível e muito bonita (tão bonita quanto a UFV, pela qual sou apaixonada). Fiquei positivamente surpreendida com a qualidade do ensino e, principalmente, com a simpatia e carisma dos professores, sempre abertos a respeitar nossa cultura. O valor real da experiência vai além da sala de aula: está no aprendizado coletivo com as pessoas, os lugares e o ambiente em geral.
7. Quais foram os principais aprendizados e habilidades que você desenvolveu ao longo do curso?
O principal aprendizado foi compreender que a comunicação vai além da fluência: o que realmente importa é a conexão. Se você consegue fazer o outro te entender e entendê-lo, você já se comunica com competência! Vale recorrer à mímica, à coragem e à humildade para aceitar que os erros acontecem, mas o importante é tentar.
Além disso, o curso me deu a segurança de que eu sou capaz de superar qualquer desafio: se eu já consegui estudar por 20 dias em outro país e em outro idioma, posso enfrentar o que vier. Com certeza, levarei a certeza dessa superação dos desafios para a minha vida.
8. Quais lugares você teve a oportunidade de visitar durante seu tempo livre?
Fui sozinha, mas, lá, fiz conexões incríveis e, juntos, conhecemos muitos lugares. Em apenas dois finais de semana, visitei a Disney da Califórnia, a Universal Studios da Califórnia e Las Vegas. Além disso, conheci a Calçada da Fama, a Placa de Hollywood e o Observatório de Los Angeles. Foi tudo muito especial, especialmente porque passei meu aniversário na Disney e, no fim de semana em Las Vegas, assisti a um espetáculo do Cirque de Soleil (que era meu sonho). Em resumo, construí memórias incríveis e criei conexões que levarei para a vida toda.
9. Como foram suas experiências nas palestras e nas visitas a empresas?
As palestras foram muito ricas, com destaque para Eric McDermott, que apresentou oito maneiras de times se adaptarem rapidamente, com recomendações valiosas e práticas.
A visita à Amazon também chamou atenção: foi interessante ver a operação altamente tecnológica, mas ao mesmo tempo, trouxe um choque de realidade ao evidenciar a desigualdade e as condições precárias de trabalho nos Estados Unidos. A experiência mostrou que, apesar do consumo e tecnologia avançada, o ambiente de trabalho pode ser desumano e limitar a liberdade criativa. Foi importante ver esses dois cenários (o avanço e os problemas).
10. Você conseguiu ampliar seu networking durante o curso? Poderia compartilhar um pouco dessa experiência?
Sim, o networking foi crucial. Fiz amizade com colegas de outros cursos e de diferentes níveis de maturidade profissional, que iam da graduação ao pós-doutorado. Essa troca foi extremamente rica: conheci profissionais incríveis que também trabalham na área financeira e em startups (como eu), além de pessoas realizando ótimos trabalhos em Marketing. Todos trouxeram perspectivas e experiências diversas que elevaram o nosso aprendizado.
11. De que forma essa vivência internacional impactará sua carreira?
A experiência impactou positivamente minha carreira, dando-me muito mais segurança para me apresentar e conversar com qualquer pessoa que não fale português. O intercâmbio comprovou que meu inglês não é “tão ruim” e me deu coragem para me fazer entender, mesmo sem fluência perfeita. Isso me impulsionou e eliminou o medo de me expor ao mundo.
12. Compartilhe conosco uma meta de curto prazo na área profissional.
Minha meta profissional atual é conseguir trazer muito mais referências e atualizações do mercado de marketing mundial para o meu time. Desde o intercâmbio, tenho avançado significativamente nesse objetivo.
13. Que conselho você daria a estudantes e profissionais que desejam fazer um curso no exterior com a IBS Americas?
Meu conselho é: só vá! A experiência é incrível e superou minhas expectativas, mesmo eu tendo muitas dúvidas e medo de ir sozinha para outro país. Deu tudo certo, e dará para você também! Busque a conexão nos grupos de WhatsApp e aproveite os encontros preparatórios da IBS para se enturmar e trocar dicas, mas deixe para escolher sua “tribo” pessoalmente. É mais fácil saber quem é da sua vibe ao vivo, e os passeios acontecerão com as pessoas certas. Por fim, fiquem tranquilos, pois a IBS oferece uma equipe e um apoio sensacional para ajudar, mesmo estando em outro país.










