Jamile Feitosa da Cunha, 28, reside na cidade de São Paulo e exerce um cargo de Liderança no Bradesco. Nossa aluna pela terceira vez, realizou o programa Business Strategy & Marketing Management na CUOA Business School em janeiro deste ano.
Confira um pouco sobre a sua experiência internacional, seu olhar sobre o futuro da profissão e um conselho para aqueles que pretendem ingressar na área!
Você realizou o curso Business Strategy & Marketing Management em CUOA. Foi o seu primeiro curso fora do país?
Não. Foi o terceiro! Eu já realizei dois programas com a IBS Americas, o curso Leading & Coaching the Human Organization e Strategic Thinking. Foi uma experiência incrível pela troca cultural que a IBS proporciona nesses programas. Todas as minhas experiências foram maravilhosas, mas cada uma tem sua particularidade.
Por mais que a gente identifique em outras culturas alguns aspectos que são totalmente divergentes, existem outros totalmente convergentes quando a gente fala de sentimento, da saudade, então sempre nos conectamos muito com as pessoas. Aquela curiosidade boa que surge em conhecer um pouco a história do outro. Os programas de curta duração me permitiram, no período em que participei, me auto conhecer.
Qual foi o grande diferencial dessa viagem?
Em CUOA eu tive uma oportunidade mais latente em vivenciar uma troca intercultural. Os dois primeiros programas foram nos EUA e embora houvesse estudantes internacionais na minha turma, em CUOA isso foi mais especial. Temos o fator de que a Europa é muito próxima dos países ao redor e acaba sendo mais fácil a locomoção. Isso permite uma experiência muito mais aprofundada. O próprio programa da IBS oferece uma visita à Suíça, então você acaba lidando com diferentes idiomas: o curso é em inglês, fora da escola italiano, aí você vai para a Suíça e falam francês. Isso para mim foi o fator mais importante e mais relevante desta última experiência. Despertou ainda mais minha motivação em aprender outros idiomas.
A preparação muitas vezes não requer competência, ela requer disposição. Quando você tem disposição, a competência você adquire pelo esforço. Pela primeira vez eu compartilhei o meu quarto com uma aluna que não era brasileira, me permiti ter esse desafio e ela se tornou uma grande amiga do Egito. Gostávamos dos mesmos filmes, os mesmos estilos de música! Entendi um pouco mais sobre a globalização que vivemos. Ao mesmo tempo que o mundo é grande, ele acabou se tornando menor.
Me conte um pouco sobre a sua trajetória profissional. Foi difícil chegar onde você está hoje?
Foi! Tudo é um desafio. Nada vem de graça e tudo se conquista. O meu primeiro emprego foi como aprendiz na Sabesp. Ingressei na área Engenharia de manutenção. Por dois anos eu tive a oportunidade de aprender sobre técnicas administrativas e engenharia, já que eu trabalhava diretamente com engenheiros civis, elétricos e mecânicos de lá. Eu trabalhava de segunda a quinta, às sextas feiras eu tinha um curso gratuito no SENAI como agente administrativo e de noite fazia o colegial regular na escola. Desde o início eu sempre fui muito desafiadora.
Dois anos depois saí da Sabesp e fui chamada pela Fundação Bradesco. Fui contratada como temporária no departamento de Tecnologia Educacional que tem uma área chamada “escola virtual” e até hoje esse site está disponível, oferecendo cursos e-learning . Tive a oportunidade de lidar com uma comunidade carente, comecei cuidando dos cursos da Intel Corporation em parceria com a Bradesco. Eles disponibilizavam monitores nessas comunidades para dar cursos sobre Excel, Word, pacote Office básico e sistemas operacionais. Foi a minha primeira experiência com a licenciatura. Foi maravilhoso! Fiquei lá por um ano e neste período fui chamada para fazer um curso técnico em informática. No término desse curso é permitido tentar ingressar em uma área de TI no Banco como Trainee. Fiz o processo seletivo e passei. Fiquei lá por 9 anos, trabalhando como Analista de Sistemas. Nesses tempo muita coisa aconteceu! Fui adquirindo experiência e fui promovida a Júnior, a Pleno e quando eu estava em um estágio de Senioridade, um ano atrás, recebi um convite para mudar de área.
Hoje eu componho o time do DCPS, que é o Departamento de Produtos do Banco. Fui convidada a abrir uma área que não existia até então. Atualmente estou estruturando junto com um time o escritório de Projetos, onde eu lidero essa equipe. E meu desafio é construir não apenas uma equipe, um departamento, mas principalmente desenvolver pessoas. Acho que a coisa mais nobre de ser líder, não é a posição hierárquica e nem o prestígio que isso te dá, mas sim a oportunidade de fazer a diferença na vida das pessoas. Saber que as suas decisões impactam diretamente a vida de alguém. Ser líder exige muita cautela, percepção e discernimento. Estar sempre atento aos detalhes. E uma coisa que eu acho que ajuda muito é quando se faz isso com naturalidade. Quando está dentro de você esse amor pelas pessoas, esse respeito. Eu acredito que a liderança tem que partir pelo exemplo. Você está ali para ensinar, aperfeiçoar pessoas.
Com toda bagagem que você carrega, qual a visão que você tem sobre o futuro da sua profissão?
Acredito que a minha área hoje está em potencial crescimento e que vai fazer muita diferença na melhoria da eficiência operacional dentro do Banco. O meu maior motivador e propósito em fazer tudo isso é simplesmente devolver à sociedade produtos e serviços bancários melhores.
O mercado está mudando e vai trazer inovações. A minha área hoje é uma área estratégica e propulsora a esse tipo de inovação. Eu lido com projetos e projetos são o futuro. Temos que pensar muito além da questão corporativa, mas também em âmbito da sociedade. Ao mesmo tempo em que eu lidero, eu ensino, e isso enriquece tanto a mim quanto a eles. Eu me preocupo em gerar sucessores.
O que você diria para o profissional que está começando como Analista de Sistemas?
Eu falaria assim: “Seja curioso!”. Aprenda tudo que você puder. Um Analista de Sistemas tem que estar sempre se atualizando, não existe aquela coisa arcaica de “fiz a minha faculdade, fiz meu MBA e tá bom”. Todo momento somos bombardeados por novas tendências, novos sistemas e aplicativos. Então, tem que estar sempre se atualizando. É importante essa curiosidade, ela desperta o aprendizado. A área de TI permite essas descobertas que revolucionam o mundo. Veja o Facebook, o Google, Netflix. Todas essas grandes empresas que vemos hoje nasceram de um estudante que simplesmente percebeu algo que ninguém ainda havia percebido que dava para fazer.
Eu acho que a área de TI exige muita disciplina e tem um viés empreendedor, por que ao mesmo tempo que você precisa se aperfeiçoar, você tem a oportunidade de criar sistemas que revolucionam a sociedade. O meu conselho seria esse: seja curioso, estude. Em tudo que você fizer, dê o seu melhor.
O que fez você escolher a IBS Americas?
Olha, foi muito interessante! O primeiro contato que eu tive com a IBS foi através do site da faculdade FIAP, onde eu cursava o meu MBA em Gestão de Tecnologia. Um dia, através dessa mudança que surgiu em mim sobre começar a planejar o meu futuro, decidi fazer um intercâmbio internacional. Descobri a IBS, me informei sobre os cursos, achei interessante e liguei para saber mais sobre a proposta. A IBS oferece bolsa de estudos em parceria com a faculdade, o que me ajudou muito. Com a cara e a coragem, me inscrevi para um programa de intercâmbio. Isso foi um grande salto na minha vida. Foi extremamente enriquecedor, uma experiência tão maravilhosa que eu voltei duas vezes!
Em termos de networking a IBS me ajudou muito. A maioria dos alunos tem alguma vivência no mundo corporativo e isso permite um debate muito enriquecedor. Você começa a entender um pouco como outras empresas funcionam, como você está se posicionando. Para quem trabalha no meio corporativo, isso tem muito valor.
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